SAMPA
Num vago momento
Angustiante Me via de mãos atadas No manso passo. Passam O tráfego intenso Abafado... parado Um vazio de soluções. Em dias de chuva Eu não entendia Como podia tamanha letargia. Os carros... Todos os carros parados Ronco rouco, fumaça, fuligem Não irrompiam, Não aceleravam, Apenas rugiam. Zé do povo fumava E Severina suspirava, Inspirava e bufava E de nada adiantava. Alagada A cidade lentamente se movia Embaçada?! Embaçada, nada ! Sob granizo suas veias entupiram. E nós?! Que fazemos nós???
Izabella Pavesi
Enviado por Izabella Pavesi em 26/08/2006
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