Tulipas
Tulipas... uma imensidão Adornam os jardins de Amsterdã. Aos milhares, belíssimas floriram Rosáceas, fúcsias, avermelhadas, Amarelas, brancas, alaranjadas, Em mil nuances, matizadas, Esparramam-se na paisagem. Acetinadas cobrem todo chão Salpicadas de orvalho da manhã, Expelem pólens, sensíveis toques, Bailam ao ventos acariciantes Ventanias, às vezes, as fustigam, Mas, a tela do grande gênio Não as desfaz. A cada primavera, em Holambra Também aqui em nossos jardins, Tulipas vão colorindo o passeio, Adornando espelhos d’água, Lilazes, rubras, violáceas, Emanam seus eflúvios em Doces e invisíveis espirais. Transeuntes sorriem, encantam-se Apreciando o policromado parque Focando as flores escarlate Com sua magnífica exuberância. As joaninhas, aos milhares, em si, Encerram apaziguados quereres Buscando seus néctares sagrados. A cada primavera... Novas pétalas aveludadas, Ao sol, tessituras delicadas Reluzem viçosas soberanas. Provendo a atmosfera, encanto Nas manhãs de primavera. Tulipas... vida e preciosidade! ________________________________ Foto: Alves D. Izabella Pavesi
Enviado por Izabella Pavesi em 25/08/2010
Alterado em 19/11/2010 |