O homem solitário
O homem solitário rema pelas calmas águas do lago, Vai sulcando a água resiliente. Com o dia ensolarado, ele se rejubila... Seu é o Universo, Pois as barreiras invisíveis ele já transpôs. Ele e seus pensamentos... Seus pensamentos e ele. Conhece a vida, o pesar, a terra, o gozar. Conhece, das lidas, o fardo... Das gentes, as entrelinhas... Dos rostos, os subterfúgios. Conhece a queda brutal e as lágrimas, Vagou na tempestade, caminhou por abismos. Mas, ele rema avante. Ele segue a vida confiante. Já não carrega pesos. Só serenidade. Tornou-se resiliente como as águas doces do lago. ________________________________________________ IZABELLA PAVESI _______________________________________________ imagem: internet P.S. Esta poesia recebeu Menção Honrosa no III Prêmio Varal do Brasil de Literatura - Genebra/Suíça (2015), organizado por Jacqueline Aisenman. Izabella Pavesi
Enviado por Izabella Pavesi em 09/12/2012
Alterado em 17/06/2021 |