Duas taças de vinho
Em minha taça, tua sombra dança. Vinho, gotas preciosas delirantes. Nossas bocas sedentas salivantes Celebram a vida, a noite, o prazer. Do sumo da uva em cacho, néctares, Doces essências se elevam em névoas, Baco, em malicioso olhar, fita-nos... e, Em estridentes risos, brindamos: cheers! Ao tilintar, pupilas se dilatam frágeis, Lânguido olhar vagueia, um tanto baço, Entrededos, tamborilam desejos ávidos. Nossa luxúria, em corpos, destila excessos. Transcendo este dia em jorros de alegria. Entrecruzam-se fetiche, fantasia e paixão. _________________________________________ Izabella Pavesi _____________________________________ imagem: internet Todos os direitos reservados. Textos devidamente registrados na Biblioteca Nacional. Izabella Pavesi
Enviado por Izabella Pavesi em 31/05/2007
Alterado em 08/06/2013 |