Um impulso de Vida
Eva toca o seio que lhe falta, E sucumbe de dor exausta. Com a mão trêmula espalmada, Segura o peito que ainda lateja. Solitária, olha-se condoída... Com nós atados na garganta, Pede aos anjos proteção, Consolo, pílulas e anestésicos... No claustro involuntário, mergulha, Enquanto as pálpebras falseiam. A cicatriz amarga lhe cala, Enquanto o filho escala Escarpas, cumes e montanhas. A "quimio" a deixa insone, e, assim, Namora as luzes da cidade ao longe. Arranca de si forças e amor, Pois é preciso ter amor pra dar. Roga aos deuses um impulso de vida, A cura do mal que a aflige. A dor da alma transborda... Num sopro... o instante se vai, Apenas um sopro... A mantém junto aos seus! Poetisa: Izabella Foto: Internet Izabella Pavesi
Enviado por Izabella Pavesi em 12/10/2007
Alterado em 19/01/2010 |