Pranto de Mãe
Ainda sinto o toque de seus dedinhos, O fascinante brilho de seu olhar, O magnetismo de seu sorriso. Curvo-me sobre meu adorado anjo Caído das alturas... o que restou dela... Uns fios de cabelo, boneca e ursinho. Dividir essa dor? E se erguer? Como? Esse torpor me fragmenta, me desalenta, Em segundos, o céu enegreceu. Amar incondicionalmente, doar-se, Essa foi minha missão, fui mãe! Mas, amargar tanta dor, não! É demasiado grande, não cabe em mim. Sangra este meu peito estropiado, E verto grossas lágrimas de saudade. Impregna-se, minha alma, de aflição, E a perplexidade me impede de reagir. Olhe-nos lá do céu, anjinho Isabella, Apenas olhe pela mãe que tanto te adora. Homenagem à mãe de Isabella Nardoni. Imagem: Internet Izabella Pavesi
Enviado por Izabella Pavesi em 03/05/2008
Alterado em 18/01/2010 |